Sunday, July 28, 2013

Apoio de Chomsky




De acordo com o blog Canal iBase: http://www.canalibase.org.br/chomsky-estou-com-os-manifestantes-do-brasil/

O grande pensador e professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts, Noam Chomsky recentemente afirmou no Forum Global de Midia, em Bonn (Alemanha), apoiar os protestos na Turquia e Brasil. "Embora sejam protestos diferentes e com suas peculiaridades, as manifestações nos dois países são tentativas de o povo recuperar a participação nas decisões. É uma forma de ir contra o domínio dos interesses de grupos econômicos. Acho ambos muito importantes e posso dizer que estou com os manifestantes" disse Chomsky.

Ele lembrou que embora semelhanças pareçam gritar neste momento, devido ao cunho popular de ambos os protestos, são países de contextos socioeconômicos e culturais muito diferentes. Mas uma característica que une brasileiros e turcos neste momento é a tentativa de recuperar diferentes formas de liberdade e mostrar que a sociedade civil está acordada. As pessoas estão indo as ruas para defender bens comuns, aqueles que são compartilhados dentro das sociedades. O capitalismo baseado na massificação de privatizações não compreende a gestão coletiva, segundo Noam Chomsky, aí esta o problema.



Saturday, July 27, 2013

Um país de corrúptos I

Um dos maiores problemas do país é definitivamente a corrupção; poderíamos ser um país ainda melhor, mas cabe ao Povo Brasileiro lutar para que haja cada vez menos corrupção na vida política da nação. A corrupção no Brasil afeta diretamente o bem-estar dos cidadãos brasileiros quando diminui os investimentos públicos na saúde, na educação, em infraestrutura, segurança, habitação, entre outros direitos essenciais à vida, e fere criminalmente a Constituição quando amplia a exclusão social e a desigualdade econômica.
Por causa dela, perdemos R$ 12 bilhões em investimentos privados em 2011 – o equivalente a R$ 1,2 mil pagos anualmente por cada trabalhador brasileiro. Um dos principais problemas que dificultam o combate à corrupção é a cultura de impunidade ainda vigente no país. A justiça é morosa, e aqueles que podem pagar bons advogados dificilmente passam muito tempo na cadeia ou mesmo são punidos. Além disso, o fato de os políticos gozarem de direitos como o foro privilegiado e serem julgados de maneira diferente da do cidadão comum também contribui para a impunidade.

Vamos aqui lembrar alguns escândalos de corrupção na história do Brasil:

1º) O revoltante caso dos Anões do orçamento no Congresso Nacional entre 1989 a 1992 deixando um rombo de R$ 800 milhões; sete deputados (os tais “anões”) da Comissão de Orçamento do Congresso faziam emendas de lei remetendo dinheiro a entidades filantrópicas ligadas a parentes e cobravam propinas de empreiteiras para a inclusão de verbas em grandes obras. Ficou famoso o método de lavagem do dinheiro ilegal: as sucessivas apostas na loteria do deputado João Alves.

A CPI dos Anões do Orçamento investigou 37 parlamentares por suposto envolvimento em esquemas de fraudes na Comissão de Orçamento do Congresso Nacional. O relatório final de Roberto Magalhães (PFL-PE), pediu a cassação de 18 deles, mas apenas 6 foram para a degola: Carlos Benevides (PMDB-CE), Fábio Raunhetti (PTB-RJ), Feres Nader (PTB-RJ), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), Raquel Cândido (PTB-RO) e José Geraldo (PMDB-MG). Quatro renunciaram antes: o chefe do bando, João Alves (sem partido-BA), Manoel Moreira (PMDB-SP), Genebaldo Correia (PMDB-BA) e Cid Carvalho (PMDB-MA). Oito foram absolvidos: Ricardo Fiúza (PFL-PE), Ézio Ferreira (PFL-AM), Ronaldo Aragão (PMDB-RO), Daniel Silva (PPR-RS), Aníbal Teixeira (PTB-MG), Flávio Derzi (PP-MS), Paulo Portugal (PP-RJ) e João de Deus (PPR-RS).

2º) O indignante caso dos Vampiros da Saúde no Ministério da Saúde entre 1990 e 2004 deixando um rombo de R$ 2,4 bilhões; empresários, funcionários e lobistas do Ministério da Saúde desviaram dinheiro público fraudando licitações para a compra de derivados do sangue usados no tratamento de hemofílicos. Propinas eram pagas para a Coordenadoria Geral de Recursos Logísiticos, que comandava as compras do Ministério, e os preços (bem acima dos valores de mercado) eram combinados antes. Todos os 17 presos já saíram da cadeia.

3º) O caso Sudam no Senado Federal e União entre 1998 e 1999 resultou em um rombo de R$ 214 milhões; dirigentes da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia desviavam dinheiro por meio de falsos documentos fiscais e contratos de bens e serviços. Dos 143 réus, apenas um foi condenado e recorre da sentença. Jader Barbalho, acusado de ser um dos pivôs do esquema, renunciou ao mandato de senador, mas foi reeleito em 2011.

4º) Em 1999 também houve o caso do Banco Marka no Banco Central que deixou um rombo de R$ 1,8 bilhão; com acordos escusos, o Banco Marka, de Salvatore Cacciola, conseguiu comprar dólar do Banco Central por um valor mais barato que o ajustado. Uma CPI provou o prejuízo aos cofres públicos, além de acusar a cúpula do BC de tráfico de influência, entre outros crimes. Cacciola foi detido em 2000, fugiu para a Itália no mesmo ano e, preso em Mônaco em 2008, voltou ao Brasil deportado.

5º) O caso Mensalão na Câmara Federal em 2005 resultou em um rombo de R$ 55 milhões; segundo delatou o ex-deputado federal Roberto Jefferson, acusado de envolvimento em fraudes dos Correios, políticos aliados ao PT recebiam R$ 30 mil mensais para votar de acordo com os interesses do governo Lula. Dos 40 envolvidos, apenas três deputados foram cassados. A conta final foi estimada em R$ 55 milhões, mas pode ter sido muito maior. Os condenados pelo Supremo Tribunal Federal estão soltos.

6º) O inescrupuloso caso dos Sanguessugas envolvendo prefeituras e o Congresso Nacional em 2006, resultando em um rombo de R$ 140 milhões; investigações apontaram que os donos da empresa Planam pagavam propina a parlamentares em troca de emendas destinadas à compra de ambulâncias, superfaturadas em até 260%. Membros do governo atuavam nas prefeituras para que empresas ligadas à Planam ganhassem as licitações. No fim de junho de 2006 foi criada a CPI dos Sanguessugas com a finalidade de concluir as investigações sobre o esquema de fraude em licitações para a compra de ambulâncias. Esta CPI é composta por 17 deputados e 17 senadores, e é presidida pelo deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ). A vice-presidência é do deputado Raul Jungmann (PPS-PE), e a relatoria do senador Amir Lando (PMDB-RO).

Essa é a lista com recomendação para cassação dos mandatos dos deputados e senadores em 10 de agosto de 2006.2:
Adelor Vieira (PMDB-SC) - Alceste Almeida (PTB-RR) - Almeida de Jesus (PL-CE) - Almerinda de Carvalho (PMDB-RJ) - Almir Moura (PFL-RJ) - Amauri Gasques (PL-SP) - Benedito Dias (PP-AP) - Benjamin Maranhão (PMDB-PB) - Cabo Júlio (PMDB-MG) - Carlos Dunga (PTB-PB) - Carlos Nader (PL-RJ) - Celcita Pinheiro (PFL-MT) - César Bandeira (PFL-MA) - Cleonâncio Fonseca (PP-SE) - Cleuber Carneiro (PTB-MG) - Coriolano Sales (PFL-BA) - Coronel Alves (PL-AP) - Edir Oliveira (PTB-RS) - Edna Macedo (PTB-SP) - Eduardo Seabra (PTB-AP) - Elaine Costa (PTB-RJ) - Enivaldo Ribeiro (PP-PB) - Érico Ribeiro (PP-RS) - Fernando Gonçalves (PTB-RJ) - Heleno Silva (PL-SE) - Ildeu Araújo (PP-SP) - Irapuan Teixeira (PP-SP) - Iris Simões (PTB-PR) - Isaías Silvestre (PSB-MG) - João Batista (PP-SP) - João Caldas (PSDB-AL) - João Corrêia (PMDB-AC) - João Grandão (PT-MS) - João Magalhães (PMDB-MG) - João Mendes de Jesus (PSB-RJ) - Jonival Lucas Junior (PTB-BA) - Jorge Pinheiro (PL-DF) - José Divino (PRB-RJ) - José Militão (PTB-MG) - Josué Bengston (PTB-PA) - Junior Betão (PL-AC) - Lino Rossi (PP-MT) - Senador Magno Malta (PL-ES) - Marcelino Fraga (PMDB-ES)- Marcondes Gadelha (PSB-PB) - Marcos Abramo (PP-SP) - Marcos de Jesus (PFL-PE) - Maurício Rabelo (PL-TO) - Neuton Lima (PTB-SP) - Senador Ney Suassuna (PMDB-PB) - Nilton Capixaba (PTB-RO) - Osmânio Pereira (PTB-MG) - Pastor Amarildo (PSC-TO) - Paulo Baltazar (PSB-RJ)- Paulo Feijó3 (PSDB-RJ) - Paulo Gouveia (PL-RS) - Pedro Henry (PP-MT) - Raimundo Santos (PL-PA) - Reginaldo Germano(PP-BA) - Reinaldo Betão (PL-RJ) - Reinaldo Gripp (PL-RJ) - Ricardo Rique (PL-PB) - Ricarte de Freitas (PTB-MT) - Robério Nunes (PFL-BA) - Senadora Serys Slhessarenko (PT-MT) - Vanderlei Assis (PP-SP) - Vieira Reis (PRB-RJ) - Wanderval Santos (PL-SP) - Wellington Fagundes (PL-MT) - Wellington Roberto (PL-PB). Nenhum dos três senadores e 70 deputados federais envolvidos no caso perdeu o mandato.

7º) O estranho caso da Operação Navalha nas Prefeituras, Câmara dos Deputados e Ministério de Minas e Energia em 2007 que resultou em um rombo de R$ 610 milhões; atuando em nove estados e no Distrito Federal, empresários ligados à Construtora Gautama pagavam propina a servidores públicos para facilitar licitações de obras. Até projetos ligados ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao Programa Luz Para Todos foram fraudados. Todos os 46 presos pela Polícia Federal foram soltos.

Além dos parlamentares, José Carlos Alves citou como envolvidos no esquema o então governador maranhense, Edison Lobão (o nosso atual ministro de Minas e Energia).

Um país de corrúptos II

Depois de lermos sobre esses escândalos de corrupção, podemos nos perguntar: Qual desses partidos são os mais corruptos? Eis que o DEM, PMDB e PSDB lideram o ranking dos partidos mais corruptos do Brasil. Confrontando dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ranking da corrupção no Brasil foi o seguinte, medido pela quantidade de políticos cassados por corrupção desde 2000 a 2011:
1º) DEM (69)

2º) PMDB (66)

3º) PSDB (58)

4º) PP (26)

5º) PTB (24)

6º) PDT (23)

7º) PR (17)

8º) PPS (14)

9º) PT (10)

10º) PV, PHS, PRONA e PRP (1)

Um país de corrúptos III


Ao ler esse artigo, esperamos que entendam um dos motivos pelo qual o Poder ao Povo luta para que haja maior participação popular nas decisões políticas do país ao passo que haja menos poder nas mãos dos partidos, pois já sabemos que essas instituições não nos representam com dignidade.  Vale lembrar que a corrupção não está restrita à política, mas também presente em outros setores da sociedade! A organização não-governamental "Transparência Internacional"  é conhecida pela produção de um relatório que inicialmente era de 3 em 3 anos e recentemente passou a ser anual, no qual se analisam os índices de percepção de corrupção (IPC) entre os funcionários públicos e políticos de cada país. A nota vai até 100 e quanto mais baixa a nota maior a percepção de corrupção. O Brasil com 44 pontos, ocupa a 69° posição (empatado com a República da Macedônia e a África do Sul). Se no Brasil o Povo sente nojo de tanta roubalheira, imaginem nesses países onde a corrupção é ainda maior. A nossa luta no Brasil continua, Poder ao Povo!

Friday, July 26, 2013

Acorrentados pelo Lobby


Falaremos aqui no blog sobre as reformas do Brasil. Mas no momento tocaremos em um ponto referente à reforma política.

No Brasil não se desconhece a existência da prática do lobby junto aos poderes constituídos para influenciar o processo legislativo. A cultura no país é de que o setor público deve direcionar recursos para empresas privadas, na intensão de dinamizar a execução de obras ou mesmo realizar serviços junto aos órgãos públicos.

Mas o que é Lobby? É o nome que se dá à atividade de pressão de grupos, ostensiva ou velada, com o objetivo de interferir diretamente nas decisões do poder público, em especial do Legislativo, em favor de interesses privados.

Neste jogo de interesses sobre licitações, contratações e outras formas de relação entre o público e o privado surgem a figura do político que atua grande parte de seu tempo como um lobista ou a figura do próprio lobista profissional que tem estreitos laços com senadores e deputados. O político financiado pelo lobby usa de sua capacidade de persuasão para fazer com que empresas de seu interesse sejam contratadas pelo setor público.

Mas por que as empresas organizam lobbies?  As empresas organizam lobbies como forma de se aproximar do poder, em um primeiro momento, e para interferir e ingerir, num segundo momento. Mas o papel principal do lobby para as empresas é organizar os grupos de interesses de tal forma que o legislativo ou governo atenda às suas reivindicações. Esses grupos de políticos inclinados aos interesses de empresas ou de certo setor da sociedade são comumente chamados de “bancadas”. Na câmara e no senado, seus membros passam a trabalhar em prol dos lobistas que financiaram a suas respectivas campanhas, e sem hesitar dão uma bela banana para o povo que votou neles.

Mas como isso se dá? É sabido os altos custos de uma campanha, isso faz com que os lobistas financiem vários candidatos e exijam algum retorno pelo investimento feito neles, assim quanto mais políticos eles comprarem mais poderão influenciar nos que forem eleitos e no futuro do país. Quem investe em campanhas hoje, é o lobista de amanhã.

Lá na terra do Tio Sam, o Lobby é legal e altamente influente. Como mencionado anteriormente, o lobista profissional aborda o candidato e oferece uma considerável quantia para financiar a campanha dele; ao aceitar, esse candidato terá um compromisso com esse lobista tendo em vista a retribuição investimento feito nele. Nesse momento, esse político sendo eleito trabalhará dando prioridade ao lobby que o financiou.

Existem vários setores da indústria, do agrobusiness e do comercio que possuem seus lobistas, como a indústria do tabaco, armas, transporte público, telefonia. Porém aqui destacaremos dois setores: Bancos e empreiteiras. Basicamente as empreiteiras tem interesse em fechar contratos de obras públicas. Só a Camargo Correia financiou cerca de R$ 103 milhões de reais em campanhas. A Gueiroz Galvão aplicou um montante de R$ 65,7 milhões em campanhas. Já os bancos privados são diretamente influenciados pela política monetária do governo, aí está o interesse desse setor. Somente o Bradesco investiu R$ 54,2 milhões em campanhas, o Itaú investiu R$ 23,6 milhões.

Ao ter os candidatos financiados eleitos, o próximo passo dos lobistas é manter a discrição e ter ao seu lado competentes profissionais de marketing que seguem a cartilha do infame estadunidense Ivy Lee (Poison Ivy), para deturpar, envenenar os fatos e manipular a informação. Eles trabalham na manipulação de massa e bolam estratégias para que a população aceite as decisões tomadas pelos políticos que esses lobistas financiaram.


Um dos pontos discutidos na reforma política é justamente a forma de financiamento de campanhas, precisamos urgentemente mudar isso já que o lobby hoje é muito forte e acorrenta os políticos que querem trabalhar de verdade para o Povo.

Wednesday, July 17, 2013

Imobilidade urbana


O Brasil ainda é carente de trens e de metrôs, não há um projeto sério de mobilidade urbana. Só se pensa em carros, caminhões, ônibus.

Nós vimos que nos últimos anos, o governo brasileiro se desdobrou para dar lucros às mondadoras de automóveis, que enviaram os seus exuberantes lucros para o exterior. Vos lembro que não foi só a ascensão social que impulsionou as vendas de carro no país, mas as revogações e reduções de impostos, como o IPI. 

Isso é bem visto pelas mondadoras que em troca dizem que assim podem vender mais e manter os empregos dos operários, mas basta o governo mencionar o fim das reduções fiscais, para que as fábricas ameacem o governo com demissões em massa de operários. Vemos aí uma extorsão asquerosa por parte das multinacionais que usam pais de família brasileiros como reféns.

Não tenhas dúvida de que na sede alemã da montadora que mais vende no Brasil, eles não titubearão em demitir funcionários brasileiros primeiro ao invés de funcionários alemães; isso já ocorre no Brasil por parte de um grande banco espanhol, que demite funcionários brasileiros (mesmo o Brasil dando lucros), mas mantém os empregados da Espanha (que opera no vermelho). 

Os problemas no trânsito das cidades brasileiras são raramente vistos nos Estados Unidos, Japão, Coréia do Sul, Itália, França e Alemanha, sedes das empresas que mais vendem automóveis no Brasil. 

O problema é que no país se vive um caos urbano, e entre poluição, violência, favelização, etc. podemos destacar os congestionamentos nas grandes cidades, prova cabal da falta de mobilidade urbana. Esse problema urbano é 100% do Brasil, mas os lucros das vendas de automóveis são majoritariamente dos países sedes das montadoras. Eles ficam com o bônus, nós ficamos com o ônus.

O governo promoveu mobilidade social, agora precisa urgentemente promover a mobilidade urbana.

Monday, July 8, 2013




Não é a primeira vez que se fala desse assunto. Ética, ganância, lucros, morte, patentes, etc. Recomendo a leitura do texto do site Esquerda.Net.

http://www.esquerda.net/artigo/farmacêuticas-bloqueiam-medicamentos-que-curam-porque-não-são-rentáveis


É sabido que muitos medicamentos que curam não são rentáveis e não são desenvolvidos por empresas farmacêuticas. Essas são as mesmas empresas que vociferam e acionam juridicamente o estado Brasileiro por causa dos programas nacionais como o que trata de pacientes com o vírus HIV, só possíveis graças à quebra de patentes. No final de tudo, quem realmente paga a conta com a vida é o homem ou a mulher simples, o povo.

Os 5 Pontos discutidos sobre a reforma política em 2013:

1) Forma de financiamento de campanhas (público, privado ou misto): Atualmente, as campanhas políticas têm financiamento privado, o que, segundo os críticos, leva os políticos a criar vínculos com as empresas que os financiaram.

2) Definição do sistema eleitoral: Hoje no Brasil há a representação proporcional, que é um sistema no qual a proporção de cadeiras parlamentares ocupada por cada partido é determinada pela proporção de votos obtida por ele. Neste sistema, todos os candidatos são ligados a alguma legenda, que pode ser uma coligação de vários partidos ou um único partido não coligado. As vagas são distribuídas proporcionalmente conforme o somatório de votos para cada legenda usando o chamado quociente eleitoral. Também se discute o voto distrital. 

O sistema distrital elege apenas um único vencedor por região (ou distrito eleitoral), ao invés de todos os candidatos concorrerem em todo o estado. Cada candidato concorreria em apenas um distrito, e cada distrito elegeria apenas um deputado ou deputada. Resumidamente, o sistema distrital teria como vantagem uma capacidade maior de controle dos representantes pelos representados, pois aproximaria o eleitor do seu candidato.

3) Continuidade ou não da existência da suplência no Senado: Diferentemente da Câmara, os senadores são eleitores por voto majoritário, e não proporcional. O suplente é escolhido na chapa do senador e não participa da campanha, ou seja, não recebe votos.

4) Manutenção ou não das coligações partidárias: Hoje, os partidos fazem coligações entre si tanto para eleições no Executivo quanto no Legislativo . No entanto, as coligações nacionais não são necessariamente as mesmas dos Estados, gerando alianças diferentes.

5) Fim ou não do voto secreto no Parlamento: Atualmente, a Constituição prevê voto secreto na análise de vetos presidenciais no Congresso e na cassação de congressistas.