Thursday, October 12, 2017

O vassalo dos yankees

Jair Bolsonaro prestando continência à bandeira dos EUA


Pois é, uma hora a máscara do lacaio tem que cair, não é mesmo? Recentemente Jair Bolsonaro, em um comício na Flórida, EUA, mostrou o valoroso vassalo que é, deixando claro que "O Trump vai ter um grande aliado no Hemisfério Sul", caso o deputado se eleja presidente em 2018. Jair Bolsonaro é um homofóbico assumido, machista legítimo, daqueles que mostram a sua “macheza” apenas para intimidar mulheres, como ele fez com uma colega deputada em frente às câmeras em um dos salões do congresso; além do mais, durante todo o seu tempo como congressista ele se mostra como um hipócrita populista, que busca agradar os conservadores do Brasil. 

Em 26 anos, desde 1991, Bolsonaro teve só duas propostas que viraram leis, durante todo esse tempo ele só fez uma proposta abordando a educação, e foi arquivada. Criticam tanto o político brasileiro com o perfil de Tiririca, irreverente e comunicativo para manter a sua popularidade, mas não tecem muitos comentários, nesse sentido, para tipos como Bolsonaro, que é um Tiririca muito pior (e perigoso), na prática um lacaio do imperialismo, que flerta com tendências fascistas, obviamente não deveria ser um político no Brasil, jamais. Mas não é isso o que ocorre, infelizmente. A sua plataforma, resumidamente, é uma potencial ameaça à democracia nacional. Tal democracia custou caro ao o povo brasileiro, de fato, nos custou muitas vidas durante a repressão militar dos anos 60 até os anos 80. 

Democracia não é prioridade para lacaio imperialista. O deputado se define como um patriota e que luta pelos interesses dos militares, mas ele próprio foi um mau militar, se encontra hoje na reserva após uma carreira medíocre dentro das Forças Armadas. Nenhuma força manteria dentro dos seus quadros alguém com histórico de insubordinação e desrespeito à disciplina e à hierarquia. O seu histórico de hipocrisia é vasto, começou publicamente nos tempos de capitão do Exército.

Para quem não sabe, ainda nos anos 80, o hoje deputado, tentou fazer seu nome no exército brasileiro bolando uma campanha por melhores soldos, a qual ele era o suposto líder. E como Jair Bolsonaro promoveu tal campanha? Planejando explosões nos quartéis. O que a imprensa, como a revista Veja, noticiou foi que as operações envolviam supostas explosões de limitado impacto, que serviriam para assustar o ministro do Exército da época, o general Leônidas Pires Gonçalves. Tais ações mostrariam ao presidente José Sarney que o general Gonçalves não exercia controle sobre a tropa. 

Tal plano não deu certo e o capitão foi preso, mas nascia o político. Vê-se que Bolsonaro não move uma palha pela soberania nacional, o que só comprova que ele é um fraco como patriota e péssimo parlamentar, que faz questão de abrir mão da Amazônia, tão defendida pelas Forças Armadas, para que toda a região nacional seja explorada por países que tenham, segundo o próprio, "bomba atômica". O referido deputado, um gritante exemplo de pessoa submissa, não se preocupa com o corte de verbas que reduziu o contigente militar nas fronteiras. A sua fome de poder tem outro foco.

Bolsonaro prega uma coisa, mas pratica outra, o deputado declara apoio ao governo liderado por Michel Temer, basicamente formado pela aliança PSDB e PMDB, dois dos partidos mais corruptos do país; que vem promovendo cortes em setores importantes do país e congelando orçamentos em nome da economia nacional, as tais políticas acabam consequentemente vitimando as Forças Armadas que o deputado diz defender. O que foi feito até hoje para frear o sucateamento das Forças Armadas? Falta vontade política e verba para o projeto aeroespacial ou para o submarino nuclear do Brasil, em suma, a defesa nacional está desamparada, mas Bolsonaro não faz o que prega, apenas age como mais um político hipócrita. O deputado já deixou escapar que é contra a política nuclear nacional, que aliás foi aprofundada pelo general Ernesto Geisel nos anos 70 e vem definhando desde então.


Mas um dia as máscaras caem, 2017 trouxe tal dia. Você imaginaria ver Donald Trump ou qualquer militar da reserva dos EUA, em um evento qualquer prestar continência para uma tela de LED mostrando a bandeira do Brasil, ou mesmo efusivamente puxar um coro “Brasil, Brasil”? Tal cena aconteceu, como o vídeo mostra, mas ao contrário, quando o vassalo dos EUA e analfabeto político prestou continência à bandeira estadunidense, nação que pouco considera o Brasil. Foi no tal comício mambembe em Deerfield Beach que Bolsonaro, de forma ilegal, já que só se presta o gesto à bandeira estrangeira em ato oficial, prestou continência à bandeira estadunidense. Não se enganem, Bolsonaro não é patriota nem aqui, nem nos EUA!



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